domingo, 26 de maio de 2013

O contraterrorismo de Barack Hussein Obama

Nesta quinta-feira (23) o presidente americano Barack Obama fez mais um de seus célebres discursos. Mesmo com a ameaça de impeachment (coisa que a mainstream media não noticia) ele pareceu calmo e falou sobre o combate ao terrorismo.

Logo no início fez questão de enfatizar que soldados americanos agiram contra o Estado de Direito quando se utilizaram da tortura para com certos prisioneiros. O interessante é que se esqueceu de falar o que os terroristas fizeram com sua própria população (seja no Iraque ou no Afeganistão) e até mesmo com soldados americanos quando estes caíram em suas mãos.

"Não houve ataques em larga escala contra os Estados Unidos e nossa pátria é mais segura". Se com ataques em larga escala ele quis dizer que não houve outro World Trade Center, acertou. Mas o número de pequenos ataques aumentou. Outro detalhe: nos primeiros quatro anos desde a tomada de posse de Obama, morreram quase três vezes mais americanos no Afeganistão do que nos oito anos da administração Bush. E a política de retirada do Iraque? Bom, quanto a esta melhor nem tocar no assunto.

"Agora, não se enganem, o nosso país ainda é ameaçado por terroristas. De Benghazi a Boston, temos sido tragicamente lembrados de que isso é verdade". Finalmente! Ele admitiu algo que preste. E digo mais: o fato de colocar Benghazi nisso tudo já é uma grande coisa, tendo em vista que a primeira atitude de sua administração foi mentir sobre o ataque terrorista à instalação diplomática que vitimou quatro americanos. Pena que não poderemos esperar nada mais do que isso. Falar sobre negligência? Jamais! Omertà.

"Hoje, o núcleo da Al-Qaeda no Afeganistão e no Paquistão está no caminho para a derrota. Seus agentes restantes gastam mais tempo pensando sobre sua segurança do que conspirando contra nós. Eles não dirigiram os ataques em Benghazi ou Boston. Eles não realizaram um ataque bem sucedido a nossa pátria desde 11 de setembro" (grifo nosso).

Creio que esta, sem dúvidas, foi uma das partes mais interessantes do discurso. Disse que o núcleo da Al-Qaeda no Afeganistão e no Paquistão estão caminhando para a derrota. Aí o senhor Obama declara que a Al-Qaeda não teve relação com os ataques em Boston ou Benghazi. É mesmo, "presidente"? Então façamos agora uma pequena recapitulação da história: o ataque em Benghazi esteve sob a responsabilidade do grupo terrorista Ansar Al-Sharía, que é filiado à Al-Qaeda.  Quanto a Boston, é provável que dificilmente saibamos mais detalhes. Aquele jovem saudita, Rahman Ali Alharbi, que inicialmente era uma "pessoa de interesse" no caso e depois foi deportado por "problemas com o visto" já foi esquecido pela grande mídia. Em seu programa diário Glenn Beck disse que teve acesso ao relatório do FBI onde constava que Alharbi deveria deixar o país por ligação ao terrorismo.

Em uma fala posterior Obama trata a respeito das ramificações da Al-Qaeda no Iraque, no Iêmen, na Somália e no Norte da África. Esta é uma questão muito delicada, pois sabemos que estes grupos estão administrativamente separados, porém ideologicamente unidos. Ou vocês acham que os membros da Al-Qaeda na Península Árabica deixaram de comemorar a morte do embaixador Stevens?

O comandante-em-chefe ainda menospreza a expressão "guerra ao terror", preferindo descrever as ações como "uma série de esforços persistentes direcionados para desmantelar as redes específicas de extremistas violentos que ameaçam a América". Mais politicamente correto impossível! Mas se ele não quer utilizar a expressão "guerra ao terror", poderia falar algo como o combate à Jihad que visa transformar o Ocidente em um grande califado. Não estou dizendo que a religião islâmica é assim, mas a interpretação ortodoxa de alguns trechos do Alcorão fazem com que seus adeptos pensem assim. Estejam eles em constante contato com terroristas no Oriente Médio ou mesmo morando nos Estados Unidos, como foi o caso dos irmãos Tsarnaev, responsáveis pelo ataque em Boston. E ai daquele que pense o contrário! A pena para um apóstata da fé islâmica não é lá muito leve...

Nenhum comentário:

Postar um comentário